Maior campeã de Vancouver, Marit Bjoergen pode conquistar quarto ouro

Norueguesa disputa a "maratona" do esqui cross country a partir das 16h45 (de Brasília)A esquiadora norueguesa Marit Bjoergen pode ser chamada de “Michael Phelps de Vancouver”.

É ela, até agora, a maior colecionadora de medalhas desta edição dos Jogos de Inverno, com quatro medalhas, sendo três de ouro e uma de bronze.

Bjoergen levou a melhor na provas de velocidade, no combinado de 15 km e na prova de velocidade por equipes, além de faturar a medalha de bronze na prova de 10 km.

Nada mal para uma atleta de 29 anos (completa 30 em 21 de março) que chegou a Vancouver sem nenhum ouro olímpico no currículo, apenas duas pratas: na prova por equipes em Salt Lake City-2002 e nos 10 km em Turim-2006.

Neste sábado (27), Marit pode conquistar sua quarta medalha de ouro: ela está inscrita para a prova de 30 km com largada em massa, considerada a “maratona” dos Jogos para as mulheres, com largada às 16h45 (de Brasília). Polivalente, ela tem boas chances de brilhar: já foi campeã mundial em 2005, em Oberstdorf, na Alemanha.

Outros multimedalhistas de Vancouver se destacaram com duas medalhas de ouro: a esquiadora alemã Maria Riesch, as patinadoras Zhang Zhou, chinesa, e Martina Sablikova, tcheca, o saltador suíço Simon Ammann e o biatleta norueguês Emil Hegle Svendsen.

Já o prêmio de “campeão do quase” vai para o norte-americano Johnny Spillane, do combinado nórdico, que não levou nenhum ouro, mas faturou três medalhas de prata, nas três provas disputadas no esporte.

Russa sofre acidente em Cypress e gera preocupação

Yulia Livinskaya, que caiu a 50 km/h, competia pela primeira vez na Olímpiada de Inverno

A esquiadora da Rússia,Yulia Livinskaya, sofreu um acidente grave durante a prova de esqui cross, na tarde de hoje (23), e preocupa médicos e equipe.

Yulia, de 19 anos, competia pela primeira vez nos jogos olímpicos quando, ao descer a montanha de Cypress a 50 km/h, se desquilibrou e caiu. Socorrida rapidamente, ainda na pista da prova, a atleta foi imobilizada, enquanto as outras competidoras continuaram na disputa.

Clássico do hóquei, Canadá x Estados Unidos concentra atenções neste domingo

Jogadores param ambos os países para mais um capítulo da rivalidade nas quadras geladas

Uma das maiores rivalidades do esporte mundial chegará ao seu patamar máximo às 21h40 (horário de Brasília) deste domingo (21), quando o Canadá enfrentará os Estados Unidos no hóquei no gelo masculino, em uma partida que promete colocar os dois países em frente às televisões para assistir ao jogo pelo Grupo A dos Jogos Olímpicos de Inverno.

A rivalidade tem uma explicação: os dois países têm equipes na NHL (National Hockey League), o campeonato de equipes mais importante da modalidade. Além disso, o hóquei é o esporte preferido dos canadenses, e também tem grande apelo em solo norte-americano.

Ambos também têm alguns dos melhores jogadores do mundo, e os títulos da NHL foram divididos historicamente entre equipes das duas nações, embora as canadenses não conquistem a Stanley Cup deste a temporada 1992/1993, com o Montreal Canadiens.

Ambas as equipes venceram suas duas partidas até aqui em Vancouver, mas os donos da casa têm vantagem no saldo de gols. O Canadá bateu a Noruega por 8 a 0 e a Suíça por 3 a 2, enquanto os EUA derrotou os escandinavos por 6 a 1 e os suíços por 3 a 1.

Outra atração será a prova do esqui cross masculino. Nessa modalidade, os competidores farão uma tomada de tempo em uma pista cheia de curvas e saltos. Depois, baterias de quatro homens cada uma levarão dois competidores à fase seguinte e, finalmente, quatro para a final. A prova começa às 14h15, e a final será realizada por volta das 18h18.A dança no gelo, modalidade da patinação artística, retorna a partir das 21h15, com a dança original. A liderança provisória é dos russos Oksana Domnina e Maxim Shabalin, que conquistaram a pontuação mais alta na dança compulsória.

As finais do bobsled de duplas masculino, com a terceira e quarta baterias, também deverá levantar os amantes da Olimpíada. Os “carrinhos” descerão a pista a mais de 140 km/h e a expectativa por acidentes é grande após quatro capotagens nas provas iniciais.

Medalhas também serão distribuídas no biatlo masculino e feminino, na patinação de velocidade feminina e no supercombinado masculino do esqui alpino, prova na qual mais quedas são esperadas.

Sueco sofre acidente grave na final do esqui alpino slalom supergigante

esqui alpino dos Jogos de Inverno, em Vancouver, no Canadá.

Ele foi atendido na própria pista e levado de ambulância para um hospital da região. À imprensa europeia, a assessoria de imprensa da equipe sueca disse que o atleta estava consciente, mas havia sofrido uma leve concussão e alguns arranhões no rosto.

Perto do fim do percurso, Jaerbyn decolou e na descida bateu fortemente com as costas no chão.

O norueguês Aksel Lund Svindal conquistou a medalha de ouro da prova. Para a conquista, ele superou os americanos Bode Miller, que ficou com a prata, e Andrew Weibrecht, medalha de bronze.

Aksel terminou o percurso com o tempo de 1min30s34, mais rápido que o segundo colocado, que marcou 1min30s62 e que o terceiro, que terminou com o tempo de 1min30s65.

Esta é a segunda medalha do norueguês em Vancouver. Anteriormente, ele já havia levado a medalha de de prata no downhill do esqui alpino. A grande decepção foi o austríaco Michael Walchhofer. Atual líder da Copa do Mundo, ele terminou apenas com a 21ª colocação.

No slalom supergigante, dois favoritos confirmados e uma supresa

O campeão foi o norueguês Aksel Lund Svindal, com apenas 28 centésimos de segundo de vantagem

O norueguês Aksel Lund Svindal confirmou o ouro do slalom supergigante, sua segunda medalha na Olimpíada de Vancouver, depois da prata no downhill, no rastro de seu compatriota Kjetil Andre Aamodt, campeão olímpico em Turim-2006.

A 114,8 km/h em sua descida, Svindal venceu uma competição muito equilibrada na montanha de Whistler, subsede olímpica, nesta sexta-feira (19), e que teve um acidente sério com o sueco Patrick Jaerbin, de 40 anos, que voou e no tombo bateu a parte de baixo das costas e na sequência das cambalhotas ainda bateu com o rosto na neve. Foi removido para o hospital.

O norueguês, na chegada, levantou os braços pedindo aplausos para os espectadores. Ele havia falado do quanto duro treina para chegar a esses resultados. Enfrentou um problema no joelho em outubro e depois uma gripe muito forte na virada do ano.

Svindal, de 27 anos, terminou com 1min30s34, com 0s28 de vantagem sobre o polêmico norte-americano Bode Miller (1min30s62), de 32 anos, que também vinha de medalha no downhill: bronze.

O bronze no slalom gigante foi uma surpresa: o também norte-americano Andrew Weibrecht, que acaba de completar 24 anos e nunca subiu foi nem décimo colocado em etapas da Copa do Mundo do esporte, fez 1min30s65, fechando a prova a 0s31 do campeão.

Ele foi simples: disse que quando viu seu tempo em terceiro, achou que só ficaria por ali até os últimos dez começarem a descer. Mas com o passar da prova, manteve a posição, uma surpresa para ele mesmo.

Shaun White e outras "feras" do snowboard halfpipe

O esporte mais radical da Olimpíada de Inverno tem acrobacias incríveis

Shaun White conseguiu "esquentar" os Jogos Olímpicos de Inverno com suas espetaculares manobras no snowboard halfpipe, esporte que lembra o skate. O norte-americano comprovou que é o melhor do mundo na modalidade e conquistou o bicampeonato olímpico, com direito até a manobra nova para fazer os 48,4 pontos.

Além de White, outros competidores também mostraram suas habilidades no halpipe e levantaram o público. A medalha de prata ficou com o finlandês Peetu Piiroinen, com 45 pontos, e o bronze acabou com o também norte-americano Scott Lago, que fez 42,8 em sua primeira descida.

Patinador russo não aceita medalha de prata e ameaça largar esporte

Revoltado, Evgeni Plushenko diz que pode não disputar os Jogos de Sochi, na Rússia, em 2014

O campeão russo de patinação artística, Evgeni Plushenko, criticou o júri dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver e ameaçou encerrar a carreira esportiva após terminar a prova em segundo lugar, atrás do americano Evan Lysacek, que conquistou o ouro.

O atleta buscava o segundo ouro de sua carreira, mas foi surpreendido na decisão. Ele declarou à agência russa de notícias RIA Novosti em Vancouver que não concordou com a avaliação dos juízes e que pensa em largar o esporte.

- Não estou disposto a patinar bem e perder. Esta pode ter sido a minha última competição.

Plushenko disse que o salto quádruplo no início de sua apresentação não foi apreciado como deveria pelo júri, que deu melhor pontuação a Lysacek, que não se arriscou em realizar o mesmo movimento.

- É uma prova de patinação artística e não de dança.

O russo entrou em Vancouver como o atual campeão do mundo e favorito ao ouro, mas saiu com o vice e indicando que pode não disputar a próxima Olimpíada, que será realizada na sua "casa", em Sochi, no sul da Rússia em 2014.

Em Moscou, a decisão do júri também provocou reações negativas. O presidente da Comissão de Esportes e Cultura da Câmara Baixa do Parlamento Russo, Anton Sikharoulidze, disse que Plushenko merecia vencer.

- Em geral, Evgueni foi o melhor patinador.

A esposa de Plushenko, Yana Rujovskaia, foi além e denunciou um "grande erro do júri", pedindo às autoridades russas que amparem o patinador.

- Devemos defender nosso esporte e proteger nossa honra.

Tentando amenizar a polêmica, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, parabenizou o patinador e considerou a medalha de prata como uma de ouro, em um comunicado publicado no site oficial do governo.

- Aceite meus sinceros parabéns por sua extraordinária atuação nos Jogos Olímpicos de Inverno. Sua medalha de prata vale como uma de ouro.